Fluxos Diaporaticos Alimentares Brasil África

As rotas do descobrimento, a escravidão imposta aos Africanos, a rota das especiarias, criaram um fluxo de trocas de plantas e sementes, muitos alimentos crusaram o Atlântico, fortalecendo em ambos os lados do Atlântico, a alimentação entre esses povos.

O costume de cultivar e usar essas plantas medicinais foi, e continua sendo, propagado
pelas diferentes culturas. “Os conhecimentos tradicionais sobre o uso dos vegetais podem ser resgatados pela etnobotânica” (SOUZA e FELFILI, 2006).
No Brasil, quando os europeus aqui chegaram, se depararam com uma ampla
quantidade de plantas medicinais aproveitadas pelos índios locais e esses conhecimentos eram resguardados pelos pajés.
Os escravos africanos também deram valiosas contribuições sobre o uso de plantas trazidas da África, sendo muitas dessas utilizadas em rituais religiosos
(LORENZI e MATOS, 2008).
Assim, percebe-se que a utilização das plantas medicinais não é originária da África, mas todos os povos tradicionais da antiguidade já faziam uso das espécies vegetais presentes no meio em que estavam inseridos.
No Brasil, o uso das plantas medicinais teve influência tanto das culturas indígena, africana, quanto europeia (JORGE, 2008).
Oliveira (2007 apud Meira, 2013) trata da ancestralidade e cultura, ressaltando que:
A ancestralidade converte-se no princípio da educação. Educar o olhar é
Educação.
No caso da cosmovisão africana, educa-se para a sabedoria, para a filosofia da terra, para a ética do encantamento. Educar é conhecer a partir das referências culturais.
Olhar é um treino de sensibilidade.
Aguça-se a sensibilidade para perceber o encanto que tece as coisas.
Sensibilizado, o outro deixa de ser apenas um conceito, e me interpela para uma ação de justiça e me convida a uma conduta ética. Sensibilizado posso fazer da vida uma obra de arte na criatividade e na tradição.
Devido à importância da cultura acima referenciada, sobretudo do legado cultural
deixado pela ancestralidade africana no Brasil, o presente estudo teve como objetivo discutir a forte influência da herança cultural africana na medicina popular do Brasil, possibilitando dessa forma, a construção de uma opinião crítica a cerca do aculturamento africano, relacionando o senso comum ao conhecimento cientifico nos educandos da Educação Básica, bem como realizar a identificação de espécies vegetais trazidas da África pelos negros no processo de tráfico negreiro.


As PANC ou plantas tradicionais 
Quando falamos sobre as espécies que são consideradas não convencionais, não podemos deixar de reforçar todas as que eram encontradas com abundancia em diversas regiões do país ou do mundo, e que já foram, e ainda são perdidas, pela falta de espaços que foram tomados pela monocultura ou pelo concreto das cidades.
Por isso devemos resgatar e garantir o hábito regional e preservar toda a fitobiodiversidade. Precisamos também, incentivar e reavivar o seu consumo, pois além de toda a riqueza nutricional, não podemos esquecer que como são plantas nativas, de fácil cultivo, podem alimentar milhares de pessoas que nem sempre tem o acesso a uma alimentação completa e balanceada.
Percebe-se que tanto o processo de escravidão como de abolição dos escravos sequestrados no continente
africano e trazidos para Brasil, acarretou em uma troca mútua de espécies vegetais, garantindo assim o compartilhamento entre culturas.

Muitas dessas plantas, foram introduzidas com a chegada das populações Africanas, e com o tráfego negreiro.
Plantas envolvidas no intercâmbio entre a américa e a costa ocidental africana.
O mar e o descobrimento de novas terras que pudessem povoar ou, com as suas gentes estabelecer comércio, foi para os reinos peninsulares um incentivo poderoso para saírem dos seus limites geográficos e procurarem expandir-se e desenvolver os seus interesses noutras zonas do Globo onde, de princípio, não havia concorrência com os seus vizinhos europeus.
Os colonizadores europeus, todos eles, recorreram então ao trabalho escravo levando em grande número os trabalhadores que necessitavam, nesta estrutura, da costa africana.
Para que eles se pudessem alimentar nas viagens entre a costa africana e as Américas, os barcos que os transportavam levavam os seus alimentos tradicionais, sendo natural que algumas sementes ou propágulos tivessem sobejado e instalado nas novas terras. Procurariam assim continuar a usar os alimentos a que estavam habituados e é natural que isso lhes fosse facilitado pelos próprios «fazendeiros», já que a estes interessava, principalmente, que os escravos ao seu serviço fossem boas «máquinas de trabalho».
Atingir as especiarias Orientais fabulosamente pagas na Europa e fazê-las chegar por via marítima, foi o grande objetivo dos reinos peninsulares, os portugueses, procurando atingi-las navegando ao longo da costa ocidental africana com a procura de uma passagem do Oceano Atlântico para o Oceano Índico e os espanhóis rumando para Ocidente.
Os portugueses navegaram ao longo da costa africana procurando conhecer e estabelecer relações comerciais com os povos que iam encontrando que pudessem atenuar os encargos duma navegação orientada, sobretudo, na procura de uma passagem do Oceano Atlântico para o Oceano Índico. O regime de ventos das regiões tropicais, com os ventos alísios, fez dividir o progresso das navegações em duas linhas, uma continuando a acompanhar a costa africana e outra a partir de Cabo Verde, que aproveitando os ventos alísios de nordeste, levou os portugueses às costas do Brasil. Mantendo secreta a descoberta de terras americanas pelos portugueses, por se situarem dentro da zona de influência espanhola, em 1494 foi assinado o Tratado das Tordesilhas entre os Reis Católicos de Espanha e D. João II Rei de Portugal, pelo qual, o meridiano de referência foi deslocado mais para ocidente, com base agora na ilha de Santo Antão do arquipélago de Cabo Verde. Por este Tratado o Brasil ficou integrado na área de influência portuguesa.
Para que eles se pudessem alimentar nas viagens entre a costa africana e as Américas, os barcos que os transportavam levavam os seus alimentos tradicionais, sendo natural que algumas sementes ou propágulos tivessem sobejado e instalado nas novas terras.
Procurariam assim continuar a usar os alimentos a que estavam habituados e é natural que isso lhes fosse facilitado pelos próprios «fazendeiros», já que a estes interessava, principalmente, que os escravos ao seu serviço fossem boas «máquinas de trabalho».
Os contatos entre a costa ocidental africana e oriental americana tornaram-se por isso muito frequentes e com isso ficou assim muito facilitada a troca de plantas entre as terras dos dois Continentes, não apenas no objetivo de alimentação dos escravos, mas numa visão mais alargada, na alimentação das populações no geral, do que sobretudo os africanos foram os que mais beneficiaram, tal a quantidade e qualidade de plantas que de origem americana foram por este processo introduzidas na costa ocidental africana.
Há uma diferença importante que justifica o movimento de plantas, sobretudo do continente americano para as costas africanas.
Como é reconhecido, a agricultura praticada por alguns povos americanos já tinha milhares de anos de experiência e muitas das plantas que utilizavam já haviam sido selecionadas e possivelmente melhoradas, enquanto na África subsariana grande parte das suas populações estava ainda numa fase da pastorícia, deslocando-se à procura de alimentos e água para os seus rebanhos e a agricultura, que exige certo sedentarismo, era ainda incipiente e utilizando plantas que pouco defeririam das plantas silvestres.


A chegada das plantas americanas, sobretudo as alimentares, tiveram por isso grande impacto na África e foram rapidamente integradas na agricultura deste Continente.
Podemos constatar uma série de plantas que foram introduzidas como o Dendezeiro, os Inhames e a Batata doce, o Amendoim e o Ananaseiro, o Gengibre, a Momona, o Cacaueiro.
Os contatos entre a costa ocidental africana e oriental americana tornaram-se por isso muito frequentes e com isso ficou assim muito facilitada a troca de plantas entre as terras dos dois Continentes, não apenas no objetivo de alimentação dos escravos, mas numa visão mais alargada, na alimentação das populações no geral, do que sobretudo os africanos foram os que mais beneficiaram, tal a quantidade e qualidade de plantas que de origem americana foram por este processo introduzidas na costa ocidental africana.

Há uma diferença importante que justifica o movimento de plantas, sobretudo do continente americano para as costas africanas. Como é reconhecido, a agricultura praticada por alguns povos americanos já tinha milhares de anos de experiência e muitas das plantas que utilizavam já haviam sido selecionadas e possivelmente melhoradas, enquanto na África subsariana grande parte das suas populações estava ainda numa fase da pastorícia, deslocando-se à procura de alimentos e água para os seus rebanhos e a agricultura, que exige certo sedentarismo, era ainda incipiente e utilizando plantas que pouco defeririam das plantas silvestres. A chegada das plantas americanas, sobretudo as alimentares, tiveram por isso grande impacto na África e foram rapidamente integradas na agricultura deste Continente.
Plantas de origem americana introduzidas em África.
Contam-se por dezenas as plantas de origem americana introduzidas em África ao longo dos tempos como tabaco, pimenteiros, tomates, feijões e as mais variadas fruteiras. Muitas dela terão sido introduzidas com carácter experimental de que não se conhecem registos e outras simplesmente pelo seu exotismo e beleza.
Merece uma referência especial a introdução de «árvores de sombra», sobretudo para a cultura do cafeeiro e do cacaueiro que continuou até aos nossos tempos e que se intensificou sobretudo depois das célebres «derrubadas» que se verificaram nos princípios do século XX.
Os colonizadores europeus, todos eles, recorreram então ao trabalho escravo levando em grande número os trabalhadores que necessitavam, nesta estrutura, da costa africana.
NOMES DAS FOLHA EM YORUBA E PORTUGUES
Abafe ilé  = fedegoso
Rékúrékú = fedegoso roxo
Olugboró = fedegoso rasteiro
Ábajé    = folha do inhame
Agbalakosé = falsa mosqueia
Ariwó = chama mosca
Ilákósín igbó = folha de amêndoa
Ábamódá = sangue lavo
Érú odudu = folha da costa
Kantikanti = saião
Kóronpón = coitama
Ábárá  oké = folha de baunilha de nitre
Ábebe osun = erva capitão
Abékó = arroz bravo
Abéikó = folha de arroz
Abíkóló = erva botão
Arójóku = erva da noite
Orójókú =dama da noite
Áárágbá = erva meio dia
Abírunpó = folha do maracujá
Abitolá = cambará vermelho
Abo = araticu da areia
Aréré = capim matreiro
Áfón = capim transassem
Abo ógánmó = andrioba
Éfuu yá = folha do algodão
Abojájá = caruru da Bahia
Ajégbéhin = bredo do campo
Abo lábejábe = capim tiririca
Abo réré = fedegoso verdadeiro
Abo oriré = capim mata pasto
Opa iku = quarana
Asíwmáwú = folha de abóbora
Adáwérésewéré = folha da cabaça
Abo yareré = folha do pepino
Afé = araticun do brejo
Afegiagagaké = pinha do brejo
Afóforo  igigbalodé = jasmim de caiena
Afóforo óyínbó = margosa
Afómom = erva passarinho
Áfon = espinhela falsa
Ágánerigbo = capim aranha
Ayáná móigbó = gloriosa
Móórá = folha da amoreira
Ewéajé = fumo bravo
Yángámú ódán = fumo roxo
Oná pupa = erva de santa Maria vermelha
Kádúnkódun = mamona branca
Agemó kodún = capiçobá erva lanceta
Agidimagbáyin = erva de vassorinha
Ágbádó = fruto do milho
Igbádo = folha do milho
Oká = sabugo
Yangá funfum = milho branco
Eringbádó = folha do milho de pipoca
Erinká = milho roxo
Eginrin ágbádó = folha do quiabo roxa
Elépéé inlá = folha do quiabo branca
Ijééré = capim santo
Ágbáon = imbaúba ou umaúbá
Ágbásá = folha do aniz
Átápári = pimenta dedo de moça
Átáári órukó = pimenta malagueta
Agbári óbukó = folha ardida ( qualquer folha ardida )
Igi ágbón = palmeira da Bahia
Agbémó = folha de batata doce
Agbemó okun = folha da batata doce roxa
Agogô = brinco de princesa ( todas as folhas e flores que imitam um sino )
Agogô igun = crista de galo
Óógun = folha que imitam uma espada ou faca
Ogbé akunkó = crista de galo branca
Akunkó Dudu = crista de galo preta
Akunkó fumfum = crista de galo branca
Ahon ekú = falso cardo
Ehún arúgbó = cânhamo brasileiro
Ópípí = canela de velho
Ópípí oko = folha de canela de velho roxa
Ájágbáo = folha de tamarindo
Ajígbawá = campainha vermelha
Atéwó edún = campainha rosa
Ájobi fumfum = aroeira branca
Ájobi pupa = aroeira vermelha
Jinjin = bredo da terra
Ákáro = dinheiro em penca
Akesse = algodão gigante ( também é dado este nome para a paineira )
Akínsálé = juá e pitanga
Ejirin ajé = jeticuçu
Ejirin odan = fruto da pitanga
Ejirin olokun = bétis cheiroso
Akoko = folha do precipício de ligação com aiye e orum
Ako ire = pau cadeira
Ako ewuro adó = cruz de malta
Ewúro adó = erva de santa luzia
Iram = dormideira
Irowo = dormideira
Ikúúúkú erin = canábis sensitiva
Aládé = erva de são bento
Aládum =olho de cabra
Ewé aladun = olho de pombo
Mééssén sé itákun = ervas 9 pontos
Alákéssi =são gonsalinho
Aláwéré = língua de vaca
Ajígbórere = beldroega grande
Gburé = Mangerona
Áló = cara do Pará
Agandán = cará moela
Ábájé = 7 sangre sangria
Apépé = capim marmelada
Aginipá = erva mata pinto
Óparapá = erva de cavalo
Óló = espanta aranha
Pá-nságá = quebra demanda
Álubosá = cebola branca
Álubosá pupa = cebola roxa
Alubosá ketá = cebola de gomos
Élubósá = cebola em folha
Álúbósá élewé = cebolinha branca
Álukerese = jitirama
Álukí = aspargos
Álupáiydá = língua de galinha
Amú = sete sangria
Amúkú = leguminosa = malicia das mulheres
Amúkúlo = erva mimosa
Amúnibímo = caiapós
Ánamó yáyá = ( leguminosa batata doce _
Édunmisi = ( leguminosa batata comum )
Kúnkunkundu = ( leguminosa batata roxa )
Ódundunku = mil homem
Ánkémi léti = erva jarrinha
Ápahá = procaxi da folha grande
Paálá = folha de inhame
Kákó = erva de banha
Ápako = bambu
Pákó = folha do bambu
Apárum = broto do bambu
Opa = a raiz do bambu
Ápalá = abóbora amarela = moranga
Ápáárá = sucupira
Ápáoká = folha da jaca
Taponrunrin =fruto da jaqueira
Ápejébi = sete sangria
Aparejó = dois amores
Árágbá = mafumeira
Égungun águun = erva polido
Éégun =sumaumeira
Owó éégun = sabugueiro
Ágbungun = espada se são Jorge
Áridan ( leguminosa = fava )
Áidan =a folha do pé de eridan
Ariwó = cânhamo
Árun sánsán = metrastro
Imiesú = mastruz
Akó yúnyun = mastruz rasteiro
Ásárágogo = vassoirinha de relógio
Ásikutá = malva amarga
Ásikutá ajikútú = malva cheirosa
Ásínwówo = Maria preta
Atá isénbáye =pimentão
Atá pupa =pimentão vermelho
Ataré =pimenta da costa
Atá olóbénkán = pimenta malagueta
Óbúró = amolo
Atalé = gengibre
Dánguró = capim gordura
Átójó átérún = capim gomoso
Atójó kérére =capim marianinha
Átoríí = goiabeira
Átomirina = sabugueiro
Atúnmotó = andu do mato
Awó erédé = manjericão
Aiyrinré = coração de negro
Bánbaná = salsa
Aíyó = alho
Ayó pupa = alho roxo
Bááká = palma de santa Rita
Banii =aroma
Beréfutu =malmequer
Burefú =fruta pão
Bommubomu = flor da seda
Bonníii = esponjeira
Bújé =´jenipapo
Dágírí dobo  = trombeta
Dandá labe labé =navalha de macaco
Dánguró = carrapicho rasteiro
Diamba =maconha
Dógbódógbó =capim de cheiro
Eéssun = capim elefante
Éesún fun fun =capim branco
Éesún pupa = capim vermelho
Ésísún = cana de burro
Ikésén =cna de açúcar
Éékún ahún = cardo do México
Eékun ahún = abacaxi
Éénmó éyé = capim do pombo
Éé´rú = pimenta do reino
Éérunjé = malagueta preta
Éfirin = assa peixe
Ééfirin = manjericão
Awó erédé pupa = manjericão roxo
Amúnú tutu pupa = folha da beterraba
Amúnú nlá ( leguminosa = beterraba )
Efó tété = cauda de raposa
Efó iyarin = língua de vaca
Efunlé = erva corre corre
Égbá = erva do mangue
Igba Dudu = arvore do caranguejo
Atanká = falso oro
Égé = feijão branco
Isé ááá – folha do feijão branco
Olojú edun = feijão de fava
Égé fun fun = mandioca
Egélé = erva passarinho
Égúnmó = figueira do inferno
Égunmólé =  erva m,oura
Éhínmsówó = quebra pedra
Ejáómodé  ou osibatá = baronesa
Ejírín = balsamo
Ewéejirinm = melão de são Caetano
Éjirinwéré =fruto da cobra
Ejó ógunm = fedegoso
Réré pupa – cerne do campo
Ej´pokun = café do mato
Éésíny = café
Ewé iná =  folha do café
Awureépé = alucinógena folha da noite
´sinsin = ingá
ékájú = caju
ekéilé = jasmim da terra
ekelegbará =Maria perpétua
ekeleiyn = bonina
ékó ómodé = graviola
ékunkun = vácua
ékunkúnahun = ananases
ékuruin = malva branca de Santarém
ékunrin oko = malva guaxima
elédá wóró =capim mimoso
el´gué = cardo santo
eleguédé = jerimum
éjóju = cajueiro
elékikóbiy = tâmaras
elekú =cambárá roxo
elésin másó = picão roxo
ajísomolabiolá = carrapicho de agulha
émi =limo da costa
emi emi = limo do brejo
émigidi = limo da terra
émi gbégi =limo da água
oju isin =caaxira
épágidi =amendoim
erééahun = feijão de corda
erú bujé = assaca
erúinagbó = cravo de defunto
éru isápá = fava branca
eérúúgbó = vime
éru óórungó =erva cidreira
esá = cânhamo brasileira
gbají = capim galinha
gbégi =  capim pé de galinha
esisi =urtiga
ésin = abóbora da guiné ( mugongo)
esófelejé = trombeta
estí = falsa erva cidreira
estitáré =maricotinha
éwáowo = manjericão
éwá = feijão
éwoá Dudu = feijão verde
ew´wsugu = feijão fradinho
eweajé = erva da infelicidade
ewé arán = lombrigueira
ewé baba = tapete de osala
ewé dújútona = arrebenta pedra
ewé epe = cansanção branco
ewé firiri = taquari
ewé ida orisa = espada de são Jorge
ewé inon =  folha do fogo
ewéisin = cascaveleira
ewwiyá = capeia
ewé lara funfun = mamona branca
ewélára pupa = mamona  roxa
ewéméssan = para raio
ewéodé = carrapicho beiço de boi
ewéokowo = erva vintém
ewé owu =algodão
ewé oiyá = casuarina
peregun = paud!agua
peregun funfun = coqueiro de Vênus
perregun mo inon = pau dagua roxo ( peregun vermelho)
ewétete = bredo
awuaró =afuma
fálakuni = corredeira
ofáetu =taquarinha
gbági = pata de vaca
gboroáyágbá = salsa da praia
íbépe = mamoeiro
ida oiya = espada de oya ou espada de santa bárbara
infin =malvaisco
óóréé = junco bravo
ifú =cana de vassoura
igi pupa = ( toda arvore que da uma folha vermelha _)
igba aja = jurubeba
igédu = cana do mar
igiope = dendezeiro
mariwo = folha do dendezeiro
kóókó = capim guiné
ikó = jupati
apakó = cordão de frade
óká = cordão de são Francisco
ilá = quiabeiro
inlá – quiabo
imi iyni =capim formigueiro
imi ologbó = erva ferro
imu =azedinha
imurin etáwa = trevo de três folhas
ipá oloméregun = capim santo
ipápó = ingá bravo
ipólérin = babosa
iréké = cana de açúcar
iroko = gameleira branca
iróeku = verônica
isápá = quiabo roxo
iséré ogu = abóbora de pescoço
isin oká = castanheiro da áfrica
isú = inhame
isumi ure = erva de são João
ita =pitangueira
itété = janauba
iyábeiyn = erva mãe boa
iyálodé = pinhão dos barbados
abojájá =caruru do brejo
ijékonjó = cipó milomem
olátorijé = poejo
ájofá = urtiga vermelha
kajókajó = guaraná ( folha )
kálefemiji =mimosa
óririjáá= bochas de cipó ( para banho )
kankinsé = maracujá
kanran = ébano
kanreji =carqueja
óóru = cordão de frade
kurukurawó = batatinha
l[obótujé = pinhão roxo
ilkárá = recinto
lewué = pimenta macaco
manturussi = erva de santa Maria
obi = cola
ódundun =folha da costa
eleti = folha da fortuna
ófia = cansanção
ogédé = banana
ewéopeogede = folha da banana
ogédé égbágbá- banana da terra
óguédé ntiti = banana nanica
ógiriywi = melancia
ojájkorijó = folha de são Jorge
ójuporó = alface da água
ojusaju = alho da água
ókiká = cajazeira
ewé aladun = Trento
ómúm = todos os tipos de samambaia
orogbó = folha do ´pé de orogbo = citrous arantinus
osé igbéélújú = baoba
óósun = urucum
ótili = andu
parufurugbá = maniçoba
pamámó aluiro = dormideira
patiogba  = folha do fruto do inhame da água
patunmó = unha de gato
sájéjé = alecrim
segbá =abobrinha
ségunsété = amor cristalino
soko y´kótó = veludo branco
tabataba egusu = fumo
tánrejirin = laranja ou tangerina
tétéelégunún = bredo de espinho
tétégundó= cana de macaco
totódun =alevante
ekué = tomate
yáwué =capeia
yólógbá – erva quebra calçada


Fontes:
Revista Ciências Agrárias 

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