PEQUENO DICIONÁRIO DA COZINHA BAIANA
Verbete-B Biscoito de vento, ou Avoador na Bahia, fazem parte da mesa Conquistense.
Talvez pela proximidade territorial com Minas Gerais, Vitoria da Conquista, região sudoeste do estado, assimilou a técnica do preparo destá deliciosa iguaria que resiste ao tempo, inclusive com inovações.
Na Bahia, atende pelo nome de Avoador, uma versão artesanal dos salgadinhos, bem torradinho faz crock crock e é "impossível comer um só" um dos patrimônios culturais e econômicos do município de Vitoria da Conquista.
No município são produzidos mais de 4000 toneladas de biscoitos por ano e mais de 600 varejistas e atacadistas vivem da produção da guloseima.
Industrializados ou artesanais e caseiros os Biscoitos de Vento, mobilizam o comércio de alimentos na região, e promovem renda para a comunidade.
Comida é cultura, aproximas as pessoas, e no caso dos biscoitos de Conquista é, em muitos casos, também um negócio familiar. "E o que torna mais simbólico o hábito de comer biscoito é a união familiar promovido por esta tradição familiar, tanto enquanto empreendimento no qual o negócio tem forte característica familiar, quanto em torno de seu consumo".
Preparado com polvilho azedo, ingrediente herdado dos índios que encantou os portugueses.
As negras cozinheiras das fazendas mineiras preparavam biscoitos de polvilho para os seus senhores já no século XVIII.
Em Minas, eram servidos na quitanda, para os mineiros, quitanda é tudo que é servido com café e preparado com farinha, leite e ovo.
Os biscoitos de polvilho também são chamados de Biscoito Voador e Biscoito de Vento.
Na Bahia, atende pelo nome de Avoador, uma versão artesanal dos salgadinhos, bem torradinho faz crock crock e é "impossível comer um só" um dos patrimônios culturais e econômicos do município de Vitoria da Conquista.
Existe hoje uma variação de sabores de biscoitos de polvilho, pode ser de curry, de ervas, de açafrão e até de chocolate.
Crocante e leve como pluma, o biscoito de polvilho integra o time das comidinhas que a gente não consegue parar de comer após a primeira mordida.
Chega a ser engraçado pensar que ele tem origem em uma raiz densa e massuda como a mandioca.
A base da receita, o polvilho azedo, é obtida do amido desidratado e fermentado.
No forno, sob a ação do calor, o ingrediente se expande sem necessidade de fermento e adquire a textura aerada característica, cheia de buracos.
As negras cozinheiras das fazendas mineiras preparavam biscoitos de polvilho para os seus senhores, segundo o historiador potiguar Luís da Câmara Cascudo, autor de História da Alimentação no Brasil, já no século XVIII.
A origem da receita é desconhecida, historiadores não conseguem precisar onde e quando surgiu a receita,
mas se tem notícia que no século XVIII este biscoito já era servido nas mesas das grandes fazendas de Minas Gerais.
Segundo a pesquisadora Rosa Beluzzo
“Os lanches da tarde eram indispensáveis nas fazendas ou na cidade, quando as sinhás podiam mostrar seus predicados preparando quitandas variadas”, descreve.
Preparado com polvilho azedo, ingrediente herdado dos índios que encantou os portugueses.
Os biscoitos de polvilho também são chamados de biscoito voador, avoador e biscoito de vento, típico da culinária de Minas Gerais e da culinária do Centro-Oeste.
Existem uma variedade grande de Biscoitos de Vento no mercado, apesar de alguns manterem entre seus ingredientes, produtos como gordura hidrogenada, o quer torna a receita pesada e rançosa.
Normalmente eram preparadas com banha de porco, e polvilho seco.
Existe hoje uma variação de sabores de biscoitos de polvilho, pode ser de curry, de ervas, de açafrão e até de chocolate, de chocolate?
Biscoito Avoador
Rendimento: 60 mini biscoitos
Ingredientes:
Polvilho azedo 500 g
Água 120 ml
Banha em estado líquido 120 ml
Leite integral 120 ml
Sal refinado 2 g
Parmesão ralado 100 g
Ovo 1 unidade
Manteiga sem sal para untar o tabuleiro 20 g
Preparo Prévio:
Umedeça o polvilho azedo com a água em temperatura ambiente.
Misture o leite, com o óleo e o sal.
Leve ao fogo para ferver.
Preparo:
Escalde o polvilho com a mistura do leite ainda quente.
Sove a massa até esfriar. Reserve.
Misture os ovos e acrescente à massa até obter uma consistência mole.
Junte o queijo parmesão ralado, misture bem.
Unte o tabuleiro com manteiga.
Molde os biscoitos com um saco de confeiteiro.
Pré aqueça o forno a 180ºC por 5 minutos.
Leve o tabuleiro para o forno e reduza a temperatura para 90ºC.
Asse por 7 a 10 minutos.
Talvez pela proximidade territorial com Minas Gerais, Vitoria da Conquista, região sudoeste do estado, assimilou a técnica do preparo destá deliciosa iguaria que resiste ao tempo, inclusive com inovações.
No município são produzidos mais de 4000 toneladas de biscoitos por ano e mais de 600 varejistas e atacadistas vivem da produção da guloseima.
Industrializados ou artesanais e caseiros os Biscoitos de Vento, mobilizam o comércio de alimentos na região, e promovem renda para a comunidade.
Comida é cultura, aproximas as pessoas, e no caso dos biscoitos de Conquista é, em muitos casos, também um negócio familiar. "E o que torna mais simbólico o hábito de comer biscoito é a união familiar promovido por esta tradição familiar, tanto enquanto empreendimento no qual o negócio tem forte característica familiar, quanto em torno de seu consumo".
As negras cozinheiras das fazendas mineiras preparavam biscoitos de polvilho para os seus senhores já no século XVIII.
Em Minas, eram servidos na quitanda, para os mineiros, quitanda é tudo que é servido com café e preparado com farinha, leite e ovo.
Os biscoitos de polvilho também são chamados de Biscoito Voador e Biscoito de Vento.
Na Bahia, atende pelo nome de Avoador, uma versão artesanal dos salgadinhos, bem torradinho faz crock crock e é "impossível comer um só" um dos patrimônios culturais e econômicos do município de Vitoria da Conquista.
Existe hoje uma variação de sabores de biscoitos de polvilho, pode ser de curry, de ervas, de açafrão e até de chocolate.
Crocante e leve como pluma, o biscoito de polvilho integra o time das comidinhas que a gente não consegue parar de comer após a primeira mordida.
Chega a ser engraçado pensar que ele tem origem em uma raiz densa e massuda como a mandioca.
A base da receita, o polvilho azedo, é obtida do amido desidratado e fermentado.
No forno, sob a ação do calor, o ingrediente se expande sem necessidade de fermento e adquire a textura aerada característica, cheia de buracos.
As negras cozinheiras das fazendas mineiras preparavam biscoitos de polvilho para os seus senhores, segundo o historiador potiguar Luís da Câmara Cascudo, autor de História da Alimentação no Brasil, já no século XVIII.
A origem da receita é desconhecida, historiadores não conseguem precisar onde e quando surgiu a receita,
mas se tem notícia que no século XVIII este biscoito já era servido nas mesas das grandes fazendas de Minas Gerais.
Segundo a pesquisadora Rosa Beluzzo
“Os lanches da tarde eram indispensáveis nas fazendas ou na cidade, quando as sinhás podiam mostrar seus predicados preparando quitandas variadas”, descreve.
Preparado com polvilho azedo, ingrediente herdado dos índios que encantou os portugueses.
Os biscoitos de polvilho também são chamados de biscoito voador, avoador e biscoito de vento, típico da culinária de Minas Gerais e da culinária do Centro-Oeste.
Existem uma variedade grande de Biscoitos de Vento no mercado, apesar de alguns manterem entre seus ingredientes, produtos como gordura hidrogenada, o quer torna a receita pesada e rançosa.
Normalmente eram preparadas com banha de porco, e polvilho seco.
Existe hoje uma variação de sabores de biscoitos de polvilho, pode ser de curry, de ervas, de açafrão e até de chocolate, de chocolate?
Biscoito Avoador
Rendimento: 60 mini biscoitos
Ingredientes:
Polvilho azedo 500 g
Água 120 ml
Banha em estado líquido 120 ml
Leite integral 120 ml
Sal refinado 2 g
Parmesão ralado 100 g
Ovo 1 unidade
Manteiga sem sal para untar o tabuleiro 20 g
Preparo Prévio:
Umedeça o polvilho azedo com a água em temperatura ambiente.
Misture o leite, com o óleo e o sal.
Leve ao fogo para ferver.
Preparo:
Escalde o polvilho com a mistura do leite ainda quente.
Sove a massa até esfriar. Reserve.
Misture os ovos e acrescente à massa até obter uma consistência mole.
Junte o queijo parmesão ralado, misture bem.
Unte o tabuleiro com manteiga.
Molde os biscoitos com um saco de confeiteiro.
Pré aqueça o forno a 180ºC por 5 minutos.
Leve o tabuleiro para o forno e reduza a temperatura para 90ºC.
Asse por 7 a 10 minutos.
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