Alaíde do Feijão é uma das convidadas do Seminário "Bahia de Todos os Feijões: Histórias, Tradições e Gastronomia."


O evento reúne especialistas nas áreas gastronomia, antropologia, biociências, nutrição, agricultura e comunicação.

"O feijão na cozinha de matriz africana." que terá como mediador o Chef Elmo Alves, Ricardo Aragão Professor Mestre em Ciências Sociais e Rychelmi Imbiriba Pedagogo e Mestre em Africanidades.

Grande cozinheira, que começou a aprender as receitas com a mãe aos 13 anos. Naquela época, vendiam feijoada na Praça Cayrú, no centro da cidade. Há 21 anos, ela comanda seu próprio restaurante no Pelourinho.

A casa é simples, mas a deliciosa feijoada caseira e as porções generosas dão conta de lotar a casa. A especialidade é a feijoada. Outro prato bastante pedido é a rabada com agrião e pirão de farinha de mandioca.

o Restaurante de Alaíde, é sem dúvidas um dos espaços de maior relevância cultural para o Centro Histórico, não só pelos tradicionais quitutes quanto por todos os eventos que o espaço abriga”, afirmou o Secretário de Cultura Jorge Portugal, que conheceu o restaurante em meados da década de 1990 e, desde então, se tornou um frequentador assíduo. “Sou natural de Santo Amaro, por tanto, um emérito comedor de maniçoba, mas não vivo sem o feijão, e o de Alaíde é sem dúvida um dos melhores que já experimentei”, relatou.


Tradição
O ofício da produção de quitutes foi herdado a Alaíde da Conceição,66, (popularmente conhecida como Alaíde do Feijão) ainda durante a adolescência, através da sua mãe que possuía uma banca na região da Praça Cayru, no bairro do Comércio, desde a década de 1960. A banca funcionava das 18h às 6h, e durante a noite dezenas de soteropolitanos e turistas passavam pelo local para experimentar as iguarias, dentre as quais, o feijão se destacava. “Muitos estudantes, políticos e jornalistas passavam por lá, lembro bem do repórter policial, Alberto Miranda e do deputado Osório Villas Boas”, relatou Alaíde.
 Com a aposentadoria da mãe, Alaíde tomou para si a responsabilidade de manter viva a tradição dos quitutes. e seguiu fazendo sucesso com a fórmula do tempero ensinada pela matriarca da família. Em 1993 a quituteira abriu seu primeiro restaurante no Pelourinho, e ampliou o cardápio, que passou a ter uma maior variedade de opções. Além do menu, fama de Alaíde também cresceu e chegou a diversas partes do país e até do exterior.
 ”A fama da comida e o meu histórico de participação na vida cultural aqui da cidade fizeram com que as pessoas frequentassem cada vez mais o restaurante”, afirmou Alaíde, mostrando as placas de homenagens recebidas de tradicionais blocos Afros e instituições públicas como a Prefeitura de Salvador e a Fundação Cultural Palmares, além dos recortes de matérias de destaque em revistas e jornais.
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