Bolo de Frutas, uma tradição Natalina, que se reinventa!
A tradição europeia do Bolo de Frutas, era uma forma de trazer augúrios para a noite de Natal, e para o ano que se iniciava.
As frutas em muitas culturas, são vistas como simbolo de fartura e boas novas.
Um bolo denso e úmido, recheado de frutos secos e cristalizados, por vezes, muito condimentado com especiarias, normalmente embebidos em tradicionais bebidas, o que o faz permanecer comestível por muitos anos.
A história do bolo de frutas remonta a Roma antiga.
Uma receita de 2000 anos atrás, chamado satura, tinha sementes de romã, pinhões e passas misturadas em um bolo feito de purê de cevada.
Mais tarde na Idade Média, bolos de frutas com mel, frutas em conserva e especiarias eram populares.
Os bolos de frutas nascem como aproveitamento e para dar basto ao excedente de frutas da época.
No século 16, a farinha de aveia foi removida da receita original e foram adicionadas manteiga, farinha de trigo e ovos.
Famílias mais ricas que tinham fornos, começaram a fazer bolos de frutas cobertos Marzipã, uma pasta de amêndoa e açúcar, para a Páscoa.
No Natal, eles fizeram um bolo parecido com frutas e especiarias secas da estação.
As especiarias usadas, representavam as especiarias exóticas orientais trazidas pelos Reis Magos, ficando conhecido como "Bolo de Natal".
Os bolos de Natal são feitos de várias maneiras diferentes, mas geralmente são variações do bolo de frutas clássico. Podem ser leves, escuros, úmidos, secos, pesados, esponjosos, fermentados, sem fermento, etc.
Eles são feitos em várias formas diferentes, com glacê, vitrificação, uma pitada de açúcar de confeiteiro ou comum.
O tradicional bolo de Natal escocês, também conhecido como Whisky Dundee, é muito popular.
É um bolo leve e quebradiço, com passas, passas, cerejas e uísque escocês, outros tipos de bolos de Natal incluem um bolo de creme de maçã.
Todos os bolos de Natal são feitos com antecedência.
Muitos os fazem em novembro, mantendo o bolo de cabeça para baixo em um recipiente hermético.
Uma pequena quantidade de conhaque, xerez ou uísque é despejada em buracos no bolo todas as semanas até o Natal, esse processo é chamado de "alimentação" do bolo.
A partir do século 19, o bolo de frutas tornou-se o bolo de casamento tradicional na Inglaterra, onde existem muitas versões diferentes em todo o mundo.
Na Alemanha, o bolo de frutas é chamado stollen e contém açúcar de confeiteiro por cima, na Itália tem panforte ou pannetonne.
Polônia e Bulgária chamam de keks, já no Caribe, os bolos de frutas são feitos com muito rum - as frutas ficam de molho por meses antes de assar - por isso não é um prazer para as crianças!
Portugal tem o bolo rei - cada bolo tem uma fava dentro e quem pegar a peça com o feijão deve comprar o bolo no próximo ano!
Porque nosso Bolo de Natal foi feito com Farinha de Mandioca?
Sabia que trigo percorre 2.500 km e leva dez dias de navio para virar o pão, bolo, e todas as delicias que estão em sua mesa? O brasileiro, não imagina a “saga” que o trigo enfrenta até chegar aos moinhos, ser transformado em farinha e abastecer as mais de 63 mil padarias do País.
Por não ser autossuficiente em trigo, o Brasil precisa comprar de outros países, além disso, a qualidade do trigo nacional não é adequada para a panificação.
Com isso, a matéria-prima para o tradicional pãozinho leva ao menos dez dias de navio para chegar e percorre pelo menos 2.500 km entre as plantações e a sua mesa — quase o trajeto entre São Paulo (SP) e Recife (PE).
Neste sentido elenquei 3 razões para consumir produtos locais
1 Da terra à mesa em menos tempo
Alimentos que não precisam percorrer longas distâncias para chegar até a mesa do consumidor são mais frescos e mais saborosos. Isso porque eles não precisam ser colhidos antes de amadurecer para serem enviados ao outro lado do mundo.
2 Cores e sabores únicos
Ao contrário do que ocorre com os cultivos em larga escala, que usam sementes compradas por catálogo, pequenos produtores locais normalmente cultivam sementes que passaram de geração em geração, dando origem a variedades com sabores, cores e características diferentes, além de propriedades nutricionais únicas.
3 Apostam em produtos locais vendidos na safra ajuda a melhorar saúde e o ambiente
Além de movimentar a economia local, gerando benefícios para a comunidade como um todo, comprar produtos locais é mais barato e mais saudável para o organismo e o ambiente.
Porque consumir a Farinha de Mandioca?
– Promove o bem estar
A farinha de mandioca é fonte de triptofano e vitamina B6, dois dos nutrientes necessários para a produção de serotonina, que serve para melhorar o humor, aliviar o estresse, reduzir o risco de depressão e até mesmo combater a vontade de comer doces.
– É pobre em gorduras
Um dos maiores benefícios da farinha de mandioca é a ausência de gordura em sua composição. Em um mundo repleto de alimentos ricos em gordura saturada, a farinha de mandioca oferece uma opção saudável de carboidratos e vitaminas sem o acompanhamento indesejado do colesterol e das gorduras saturadas.
– É fonte de fibras
Apesar de não ser a farinha mais rica em fibras, a farinha de mandioca ainda assim é uma boa fonte do nutriente. Elas ajudam a manter a saciedade por mais tempo e estimulam o funcionamento intestinal. Para quem está fazendo dieta, isso significa uma melhor eliminação de toxinas e a diminuição das temidas inflamações.
– Não inflama
O glúten presente na farinha de trigo é riquíssimo em gliadina, uma proteína que não é muito bem assimilada pelo nosso organismo e pode causar a inflamação da parede intestinal.
Além de poder causar infecções, essa condição pode levar ao ganho de peso e até ao aparecimento de câncer de colón.
Um dos benefícios da farinha de mandioca é justamente não inflamar, e ela pode ser utilizada por celíacos e todos aqueles com alergia à proteína do trigo.
Bolo Natal no Sertão
Ingredientes
Duas xícaras de Açúcar Mascavo
1oo gm de manteiga sem sal
4 gemas 1 xícaras de Leite de Coco
2 1/2 xícaras de farinha de mandioca crua peneirada
4 claras em neve
1 colher de sopa de fermento em pó
3o gm Licuri torrado
3o gm Gengibre cristalizado
3o gm Casca de laranja cristalizada
3o gm de Jenipapo cristalizado
3o gm de Banana Passa
3o gm de Casca de Maracujá do Mato cristalizada
Modo de preparo
Bater o açúcar, a manteiga e as gemas na batedeira ate formar um creme quase branco.
Adicionar o leite de coco, o sal e a farinha aos poucos e por ultimo o fermento e as claras em neve, e mexer delicadamente com uma espatula, ate homogeneizar a massa. Pique todas as frutas, tempere com sementes de Erva Doce e Nos Moscada, e coloque uma colherinha de Araruta, misture bem.
Esse truque faz com que as frutas ao serem colocadas na massa, não fiquem no fundo da forma.
Despejar em forma untada e enfarinhada e levar ao forno pre aquecido por cerca de 4oº minutos. Se quiser regue com calda de um bom Conhaque e regue sobre o bolo frio.
As frutas em muitas culturas, são vistas como simbolo de fartura e boas novas.
Um bolo denso e úmido, recheado de frutos secos e cristalizados, por vezes, muito condimentado com especiarias, normalmente embebidos em tradicionais bebidas, o que o faz permanecer comestível por muitos anos.
A história do bolo de frutas remonta a Roma antiga.
Uma receita de 2000 anos atrás, chamado satura, tinha sementes de romã, pinhões e passas misturadas em um bolo feito de purê de cevada.
Mais tarde na Idade Média, bolos de frutas com mel, frutas em conserva e especiarias eram populares.
Os bolos de frutas nascem como aproveitamento e para dar basto ao excedente de frutas da época.
No século 16, a farinha de aveia foi removida da receita original e foram adicionadas manteiga, farinha de trigo e ovos.
Famílias mais ricas que tinham fornos, começaram a fazer bolos de frutas cobertos Marzipã, uma pasta de amêndoa e açúcar, para a Páscoa.
No Natal, eles fizeram um bolo parecido com frutas e especiarias secas da estação.
As especiarias usadas, representavam as especiarias exóticas orientais trazidas pelos Reis Magos, ficando conhecido como "Bolo de Natal".
Faz parte do trabalho que desenvolvo nas Oficinas Sotoko Quilombola, em comunidades tradicionais, buscar alternativas locais, afim de estimular um consumo de alimentos mais baratos, sustentáveis e que sejam compatíveis com o que é produzido localmente. |
Os bolos de Natal são feitos de várias maneiras diferentes, mas geralmente são variações do bolo de frutas clássico. Podem ser leves, escuros, úmidos, secos, pesados, esponjosos, fermentados, sem fermento, etc.
Eles são feitos em várias formas diferentes, com glacê, vitrificação, uma pitada de açúcar de confeiteiro ou comum.
O tradicional bolo de Natal escocês, também conhecido como Whisky Dundee, é muito popular.
É um bolo leve e quebradiço, com passas, passas, cerejas e uísque escocês, outros tipos de bolos de Natal incluem um bolo de creme de maçã.
Todos os bolos de Natal são feitos com antecedência.
Muitos os fazem em novembro, mantendo o bolo de cabeça para baixo em um recipiente hermético.
Uma pequena quantidade de conhaque, xerez ou uísque é despejada em buracos no bolo todas as semanas até o Natal, esse processo é chamado de "alimentação" do bolo.
A partir do século 19, o bolo de frutas tornou-se o bolo de casamento tradicional na Inglaterra, onde existem muitas versões diferentes em todo o mundo.
Na Alemanha, o bolo de frutas é chamado stollen e contém açúcar de confeiteiro por cima, na Itália tem panforte ou pannetonne.
Polônia e Bulgária chamam de keks, já no Caribe, os bolos de frutas são feitos com muito rum - as frutas ficam de molho por meses antes de assar - por isso não é um prazer para as crianças!
Portugal tem o bolo rei - cada bolo tem uma fava dentro e quem pegar a peça com o feijão deve comprar o bolo no próximo ano!
Porque nosso Bolo de Natal foi feito com Farinha de Mandioca?
Sabia que trigo percorre 2.500 km e leva dez dias de navio para virar o pão, bolo, e todas as delicias que estão em sua mesa? O brasileiro, não imagina a “saga” que o trigo enfrenta até chegar aos moinhos, ser transformado em farinha e abastecer as mais de 63 mil padarias do País.
Por não ser autossuficiente em trigo, o Brasil precisa comprar de outros países, além disso, a qualidade do trigo nacional não é adequada para a panificação.
Com isso, a matéria-prima para o tradicional pãozinho leva ao menos dez dias de navio para chegar e percorre pelo menos 2.500 km entre as plantações e a sua mesa — quase o trajeto entre São Paulo (SP) e Recife (PE).
Neste sentido elenquei 3 razões para consumir produtos locais
1 Da terra à mesa em menos tempo
Alimentos que não precisam percorrer longas distâncias para chegar até a mesa do consumidor são mais frescos e mais saborosos. Isso porque eles não precisam ser colhidos antes de amadurecer para serem enviados ao outro lado do mundo.
2 Cores e sabores únicos
Ao contrário do que ocorre com os cultivos em larga escala, que usam sementes compradas por catálogo, pequenos produtores locais normalmente cultivam sementes que passaram de geração em geração, dando origem a variedades com sabores, cores e características diferentes, além de propriedades nutricionais únicas.
3 Apostam em produtos locais vendidos na safra ajuda a melhorar saúde e o ambiente
Além de movimentar a economia local, gerando benefícios para a comunidade como um todo, comprar produtos locais é mais barato e mais saudável para o organismo e o ambiente.
Porque consumir a Farinha de Mandioca?
– Promove o bem estar
A farinha de mandioca é fonte de triptofano e vitamina B6, dois dos nutrientes necessários para a produção de serotonina, que serve para melhorar o humor, aliviar o estresse, reduzir o risco de depressão e até mesmo combater a vontade de comer doces.
– É pobre em gorduras
Um dos maiores benefícios da farinha de mandioca é a ausência de gordura em sua composição. Em um mundo repleto de alimentos ricos em gordura saturada, a farinha de mandioca oferece uma opção saudável de carboidratos e vitaminas sem o acompanhamento indesejado do colesterol e das gorduras saturadas.
– É fonte de fibras
Apesar de não ser a farinha mais rica em fibras, a farinha de mandioca ainda assim é uma boa fonte do nutriente. Elas ajudam a manter a saciedade por mais tempo e estimulam o funcionamento intestinal. Para quem está fazendo dieta, isso significa uma melhor eliminação de toxinas e a diminuição das temidas inflamações.
– Não inflama
O glúten presente na farinha de trigo é riquíssimo em gliadina, uma proteína que não é muito bem assimilada pelo nosso organismo e pode causar a inflamação da parede intestinal.
Além de poder causar infecções, essa condição pode levar ao ganho de peso e até ao aparecimento de câncer de colón.
Um dos benefícios da farinha de mandioca é justamente não inflamar, e ela pode ser utilizada por celíacos e todos aqueles com alergia à proteína do trigo.
Bolo Natal no Sertão
Ingredientes
Duas xícaras de Açúcar Mascavo
1oo gm de manteiga sem sal
4 gemas 1 xícaras de Leite de Coco
2 1/2 xícaras de farinha de mandioca crua peneirada
4 claras em neve
1 colher de sopa de fermento em pó
3o gm Licuri torrado
3o gm Gengibre cristalizado
3o gm Casca de laranja cristalizada
3o gm de Jenipapo cristalizado
3o gm de Banana Passa
3o gm de Casca de Maracujá do Mato cristalizada
Modo de preparo
Bater o açúcar, a manteiga e as gemas na batedeira ate formar um creme quase branco.
Adicionar o leite de coco, o sal e a farinha aos poucos e por ultimo o fermento e as claras em neve, e mexer delicadamente com uma espatula, ate homogeneizar a massa. Pique todas as frutas, tempere com sementes de Erva Doce e Nos Moscada, e coloque uma colherinha de Araruta, misture bem.
Esse truque faz com que as frutas ao serem colocadas na massa, não fiquem no fundo da forma.
Despejar em forma untada e enfarinhada e levar ao forno pre aquecido por cerca de 4oº minutos. Se quiser regue com calda de um bom Conhaque e regue sobre o bolo frio.
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