Consumo excessivo de açúcar está associado a diversas doenças, diz José Medeiros

José Medeiros, líder do PPS no Senado Federal, votou a defender projeto de sua autoria (PLS 8/2015), que obriga as
empresas de bebidas açucaradas a informarem o teor calórico e advertirem sobre os malefícios do consumo abusivo dessas bebidas.“O consumo excessivo de açúcar já está comprovadamente associado a algumas dezenas de problemas de saúde tais como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, Alzheimer, osteoporose, depressão, artrite, problemas dentários e de gengiva e deficiências imunológicas, sendo, inclusive, fator de aumento de risco para algumas modalidades de câncer como os de mama, de ovário, de próstata, de reto, de pâncreas, do trato biliar, de pulmão, de vesícula e de estômago, entre outros”, destacou o senador. A defesa do senador aconteceu durante audiência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), realizada nesta quarta-feira (16.12). O debate foi proposto pelas senadores Lúcia Vânia (PSB-GO) e Lídice da Mata (PSB-BA). A matéria recebeu parecer contrário do senador Otto Alencar (PSD-BA). Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que a responsabilidade de ensinar as crianças a terem uma alimentação saudável começa em casa. “A alimentação vem da educação que a mãe dá para o filho, seja alimento saudável ou não.  A escola também é responsável por ensinar as crianças a terem uma boa alimentação”, afirmou a parlamentar.
Refrigerantes – Os debatedores foram unanimes em afirmar que o açúcar está sendo consumido em excesso. A analista técnica de políticas sociais Gisele Bortolini destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar seja de no máximo 10% da energia ingerida por um indivíduo. “As principais categorias que contribuem com a ingestão de açúcar são os refrigerantes e sucos adoçados, que estão sendo consumidos de forma excessiva pela população brasileira”, declarou a analista.
De acordo com Gisele, o Ministério da Saúde lançou em 2011 um plano de enfrentamento das doenças crônicas no Brasil. Esse plano tem como meta reduzir a prevalência da obesidade em crianças, reduzir em adolescentes e deter a obesidade em adultos.
Também participando do debate, a gerente-geral de alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Thalita Lima, ressaltou a necessidade de reduzir o consumo desses alimentos. “É preciso consumir mais frutas e outros vegetais e aumentar a prática de atividades físicas. Existem vários pontos que são levantados pela OMS para reduzir as taxas de mortalidade e morbidade.

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