Melhor chef de cozinha do mundo é achado morto na Suíça

A cultura do novo capitalismo, usando o conceito "insegurança ontológica", descreve "o medo do que pode acontecer mesmo quando não se descortina nenhum desastre no horizonte". Para Sennett, "esse tipo de ansiedade também é chamado de flutuante, para indicar que alguém está sempre preocupado, mesmo quando não tem motivos de temor numa situação específica".

Ulrich Beck, Zigmunt Bauman, Christophe Dejours, Jean Delumeau, contribuem, a partir de diferentes campos do saber, como a sociologia, a psicopatologia do trabalho e a história a compreender melhor a sociedade contemporânea onde o medo não mais é atribuído a Deus ou à natureza mas à própria "modernização", ao "progresso".

O Chef Benoit Violier, considerado um dos melhores do mundo, foi encontrado morto em sua casa, em Crissier, na Suíça, ontem (31). O franco ­suíço, de 44 anos, teria cometido suicídio, de acordo com as primeiras suspeitas da polícia.

Violier comandava o restaurante do Hotel de Ville de Crissier, que possui três estrelas no guia Michelin. Em 2015, ele foi nomeado "chef do ano" pelo guia Gault & Millau e, há três semanas, obteve o título de "melhor restaurante do mundo" pela "La Liste".

A polícia disse que o chef teria se matado com uma pistola, mas as causas do falecimento ainda não foram confirmadas. A morte de Violier acontece seis meses depois da de Philippe Rochat, que foi seu mentor e seu predecessor no Hotel de Ville. O chef tinha assumido a cozinha do restaurante suíço em 2012.

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