Banquetaço faz nova edição com distribuição de comida no Pelourinho, no Dia Mundial da Alimentação
Movimento nacional em defesa da segurança alimentar e nutricional terá nova edição em 16 de outubro, no Pelourinho.
Dia 16 de outubro, a Bahia vai integrar novamente o movimento nacional Banquetaço, que nasceu em defesa da soberania e segurança alimentar e nutricional brasileira.
O movimento é apartidário e tem a participação da sociedade civil, movimentos sociais, organizações, coletivos e profissionais que defendem a segurança alimentar e nutricional.
A marca do ativismo alimentar do Banquetaço é a distribuição de comida saudável, majoritariamente oriunda da agrobiodiversidade, nas ruas das cidades brasileiras.
O 2º Banquetaço Bahia está previsto para acontecer no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, no Pelourinho, em Salvador, simultaneamente a outras cidades do país.
O movimento pretende estimular o debate e a participação popular para a Conferência Nacional, Popular, Autônoma: por Direitos, Democracia e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a ser realizada no ano que vem, possivelmente em Salvador.
A pauta desta luta é extensa.
O Banquetaço une-se aos movimentos que denunciam a desestruturação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que se expressa em medidas como:
1. Extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
2. a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN), além de outros conselhos de controle e participação social;
3. a agressiva retração orçamentária de políticas e programas com potencial impacto na SSAN, acompanhada de isenções fiscais expressivas na produção e comercialização de refrigerantes e também de agrotóxicos;
4. o empenho em dissolver a distinção entre “agronegócio” e a categoria “agricultura familiar” construída no Brasil para diferenciar modelos de agricultura e concepções de relação com a natureza, tendo servido de base para políticas públicas diferenciadas que respeitam a diversidade cultural no apoio e financiamento de práticas de produção, abastecimento e consumo alimentar;
5. a persistente concentração da terra;
6. o fortalecimento de monoculturas voltadas para o mercado externo (especialmente soja) com concomitante retração da produção de alimentos para mercado interno (feijão);
7. a liberação de agrotóxicos em proporções nunca antes registradas no país, associada à flexibilização da metodologia que classifica esses produtos e a mudança da nomenclatura para “produtos fitossanitários”, um termo que ameniza o peso de toxicidade;
8. os avanços agressivos no desmatamento da Amazônia e do Cerrado, quando comparados ao mesmo período em ano anterior, indicam como a flexibilização dos mecanismos de regulação estatal pode impactar os processos em curso.
O Banquetaço Bahia convida toda a sociedade civil, movimentos sociais, restaurantes, chefs, cooperativas e profissionais diversos a contribuírem com esta segunda edição do evento. São diversas as formas de colaborar, seja com o envio de alimentos da sociobiodiversidade, contribuição financeira (para produção de materiais de divulgação e logística do evento) ou trabalhando na organização e divulgação do evento.
A primeira edição em Salvador, realizada na abertura do Carnaval deste ano, no Porto da Barra, compôs um movimento nacional que aconteceu simultaneamente em 40 cidades, com distribuição em praças públicas de milhares de refeições preparadas com alimentos da agrobiodiversidade doados por coletivos, associações e movimentos populares.
A fome voltou a existir para milhões de brasileiros e a indústria dos agrotóxicos quer a permissão para colocar mais produtos no mercado que prejudicam a saúde das pessoas.
O Banquetaço está na defesa da boa alimentação para todas as pessoas no Brasil.
Dia 16 de outubro, a Bahia vai integrar novamente o movimento nacional Banquetaço, que nasceu em defesa da soberania e segurança alimentar e nutricional brasileira.
O movimento é apartidário e tem a participação da sociedade civil, movimentos sociais, organizações, coletivos e profissionais que defendem a segurança alimentar e nutricional.
A marca do ativismo alimentar do Banquetaço é a distribuição de comida saudável, majoritariamente oriunda da agrobiodiversidade, nas ruas das cidades brasileiras.
O 2º Banquetaço Bahia está previsto para acontecer no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, no Pelourinho, em Salvador, simultaneamente a outras cidades do país.
O movimento pretende estimular o debate e a participação popular para a Conferência Nacional, Popular, Autônoma: por Direitos, Democracia e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a ser realizada no ano que vem, possivelmente em Salvador.
A pauta desta luta é extensa.
O Banquetaço une-se aos movimentos que denunciam a desestruturação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que se expressa em medidas como:
1. Extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
2. a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN), além de outros conselhos de controle e participação social;
3. a agressiva retração orçamentária de políticas e programas com potencial impacto na SSAN, acompanhada de isenções fiscais expressivas na produção e comercialização de refrigerantes e também de agrotóxicos;
4. o empenho em dissolver a distinção entre “agronegócio” e a categoria “agricultura familiar” construída no Brasil para diferenciar modelos de agricultura e concepções de relação com a natureza, tendo servido de base para políticas públicas diferenciadas que respeitam a diversidade cultural no apoio e financiamento de práticas de produção, abastecimento e consumo alimentar;
5. a persistente concentração da terra;
6. o fortalecimento de monoculturas voltadas para o mercado externo (especialmente soja) com concomitante retração da produção de alimentos para mercado interno (feijão);
7. a liberação de agrotóxicos em proporções nunca antes registradas no país, associada à flexibilização da metodologia que classifica esses produtos e a mudança da nomenclatura para “produtos fitossanitários”, um termo que ameniza o peso de toxicidade;
8. os avanços agressivos no desmatamento da Amazônia e do Cerrado, quando comparados ao mesmo período em ano anterior, indicam como a flexibilização dos mecanismos de regulação estatal pode impactar os processos em curso.
O Banquetaço Bahia convida toda a sociedade civil, movimentos sociais, restaurantes, chefs, cooperativas e profissionais diversos a contribuírem com esta segunda edição do evento. São diversas as formas de colaborar, seja com o envio de alimentos da sociobiodiversidade, contribuição financeira (para produção de materiais de divulgação e logística do evento) ou trabalhando na organização e divulgação do evento.
A primeira edição em Salvador, realizada na abertura do Carnaval deste ano, no Porto da Barra, compôs um movimento nacional que aconteceu simultaneamente em 40 cidades, com distribuição em praças públicas de milhares de refeições preparadas com alimentos da agrobiodiversidade doados por coletivos, associações e movimentos populares.
A fome voltou a existir para milhões de brasileiros e a indústria dos agrotóxicos quer a permissão para colocar mais produtos no mercado que prejudicam a saúde das pessoas.
O Banquetaço está na defesa da boa alimentação para todas as pessoas no Brasil.
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