“Bárbaros BBQ” Brasil abriga a maior competição de churrasco do mundo

Depois dos eventos negativos com a carne brasileira, vamos nós render aos sabores americanos.
O evento tem como objetivo mostrar uma forma diferente de se fazer churrasco que usa técnicas americanas.
















Que o brasileiro não abre mão de um bom churrasco, isso todos nós já sabíamos.
Pesquisas realizadas pela rede Grupon, em países da America Latina,  mostram que 28% dos brasileiros amam uma carninha na brasa.

Mas isso é algo mais caseiro, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, por exemplo, o país não possui nenhum tipo de competição de churrasco ou eventos do ramo. 

Para a alegria dos amantes da carne esse cenário parece estar mudando. 
A cidade de Americana, interior de São Paulo, vai sediar a maior competição de churrasco do mundo no dia 29 de abril, durante o “Bárbaros BBQ”, no Parque de Eventos CCA de Americana. Tudo será organizado por Daniel Lee , representante da KCBS (Kansas City Barbeque Society), uma organização americana dedicada a promover e conquistar mais fãs desse tipo de alimentação. 
Em meio a tantas polêmicas em relação a qualidade da carne brasileira após a operação “carne fraca” da Polícia Federal, Daniel, membro e juíz da KCBS que possui certificado Pitmaster na Flórida pelo curso da Swamp Boys BBQ e é considerado um dos maiores especialistas desse universo, acredita que essa é uma oportunidade de mostrar que as pessoas não precisam parar de comer a proteína. 
“Uso carnes 100% nacionais que atesto a qualidade. 
Muitos países fecharam as portas para as importações, mas a situação já foi contornada e pode abrir várias outras oportunidades”, explica ele. 
Além disso, há outro objetivo: mudar a percepção que se tem das chamadas “carnes de segunda”. Hoje os cortes usados em um churrasco no Brasil são sempre os mesmos, o que precisa ser mudado. Daniel afirma que “a cultura do american barbecue utiliza cortes, como o peito bovino (conhecido como brisket), feitos com métodos de cocção que o tornam deliciosos” e garante que isso pode sim se tornar hábito no nosso país.

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