Obras da artista Yacunã Tuxá, discute arte indígena antirracista em Salvador.


Yacunã Tuxá (@yacunatuxa), Indígena do povo Tuxá, o segundo reconhecido na Bahia e no Nordeste e com forte influência no ativismo indígena local, ela é fruto de uma geração nascida logo após a construção da barragem Luiz Gonzaga, usina hidrelétrica localizada na cidade de Petrolândia. A inauguração da usina foi em 1988 e essa construção tirou a aldeia Tuxá-mãe de seu território original, realocando para a região de Rodelas.

O evento Re-Ocupação de Arte Indígena Antirracista traz uma exposição no Museu de Arte Sacra, em Salvador até 3 de dezembro. Nesta sexta-feira (4), no local, haverá debates entre artistas renomados como Ziel Karapotó, Juliana Xukuru, Arissana Pataxó, Glicéria Tupinambá, Graciela Guarani, Olinda Yawar e Yacunã Tuxá.

O evento, que conta com a maior exposição de arte indígena feita na Bahia e uma das maiores feitas no Brasil, integra um projeto de pesquisas internacional de cultura antirracismo na América Latina.

O objetivo é visibilizar a arte indígena e a dimensão antirracista trabalhada por um grupo de artistas indígenas, que neste semestre, estão como pesquisadores visitantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Veja a programação desta sexta-feira:

Museu de Arte Sacra

  • 14h-15h: "Cartografias de artistas indígenas no Nordeste: pesquisas, levantamentos, debates e construção de redes". Com Ziel Karapotó, Juliana Xukuru, Arissana Pataxó e Yacunã Tuxá. Mediação de Felipe Milanez.
  • 15h - 17h: Roda de diálogo com artistas: "Estéticas em perspectiva antirracistas" com Graciela Guarani, Juliana Xukuru, Yacunã Tuxá, Glicéria Tupinambá, Olinda Yawar, Ziel Karapotó. Mediação de Arissana Pataxó.
  • Fonte:G1

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