Desleixo e desmonte da Cultura.

Infelizmente no ano em curso foi preciso interromper com o espaço de salvaguarda premiado como Ponto de Cultura e Ponto de Memória, “Casa do Samba de Roda de D. Dalva”.

A Casa do Samba possuidora de um acervo voltado para bens culturais, precisou desfazer do aluguel em que promovia as atividades públicas. O acervo vem se degradando rapidamente por agentes biológicos e poeira. Do Terno do Acarajé, este acervo inclui vestimentas e demais peças que infelizmente estão perdidas e impossibilitam a sua apresentação como vem sendo promovida há décadas.

O Terno do Acarajé é uma manifestação idealizada, desenvolvida, pertencente única e exclusivamente por Dona Dalva Damiana, na qual gere junto à sua equipe. De tal forma comunicamos ainda que não está autorizada a utilização de símbolos e referências ligadas ao Terno do Acarajé.  

Ter um espaço de salvaguarda interrompido resulta em uma série de consequências como a degradação do acervo, eletros e eletrônicos danificados por falta de uso, afeta a programação que inclui apresentações e outros, afeta ainda na geração de renda e trabalho, além de interferir diretamente com a queda na venda dos produtos. A Casa do Samba vem promovendo parcialmente as suas ações através de parceria com uma instituição local que gentilmente nos cedeu espaço para cumprimento de tais atividades, o que tem sido importante na execução de ações educativas e culturais da Casa do Samba.

Na cidade de Cachoeira não há o centro de cultura do samba, embora obrigatoriamente já deveria ter. Hoje a cidade não conta com um espaço para que sambadores e sambadeiras, possam executar suas ações pensadas e sugeridas para o Plano de Salvaguarda elaborado pelo IPHAN.

Em 2023 estaremos novamente a participar dos festejos de nossa Cachoeira.

Equipe de Casa do Samba de Roda de D. Dalva

Fonte: D Dalva do Samba

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