Gastronomia local e Agricultura familiar regional são os principais motes do III Festival Gastronômico de Itacaré.

“Você vai se encantar com os sabores de nossa terra” 
O festival terá início no dia 1 e se prolongará até o dia 17 de dezembro e tem a promoção da Prefeitura de Itacaré e conta com o apoio de parceiros e dos restaurantes locais. 











O aumento do tempo do festival irá oportunizar que mais pessoas visitem o evento que vem crescendo a cada ano. 
A partir deste ano o evento entra para o calendário de eventos da culinária baiana. De acordo Júlio Oliveira, um dos coordenadores do III Festival Gastronômico Sabores de Itacaré, o evento de 2016 será o melhor de todos, pois irá trazer tudo de bom dos anteriores e agregará ainda mais novidades e por isso já vem sendo organizado desde julho, para que tudo seja pensado nos mínimos detalhes. 

Para Alexandre Pauliello, Secretário de turismo de Itacaré, a vantagem de um festival como esse numa cidade como Itacaré é que os visitantes e turistas podem aproveitar não só as delícias do festival gastronômico, mas tem a oportunidade e usufruir todas as belezas naturais da cidade que é uma das mais bonitas do país, além de conhecer a grande diversidade da cultural local. Com isso, a cidade pode atrair um número muito maior de turistas que valorizam cada um desses elementos ou todos eles ao mesmo tempo. 

Um dos diferenciais do Festival e de Itacaré é que a cidade já possui naturalmente uma variada gama de restaurante de diversas partes do mundo, portanto, a sua culinária já é riquíssima, e com isso, o visitante provará pratos que poderão ser encontrados em Itacaré em qualquer época do ano. E por isso, Júlio Oliveira já avisou que aproveitará o máximo da participação dos chefs que vivem em Itacaré. 

A programação do festival incluí aulas shows, degustação, e eventos com atrações musicais que ainda serão divulgadas.


Sobre Itacaré.
Itacaré originalmente era habitada por aldeias indígenas que viviam da pesca e agricultura para subsistência. Por volta de 1530, Portugal iniciou a colonização de Itacaré, com as capitanias hereditárias. 

Junto com os Portugueses, vieram também os Jesuítas, estes incumbidos de demarcar o território. O nome Itacaré também é algo que gera muita curiosidade; alguns dizem que seu significado é “pedra redonda”, outros dizem que significa “pedra bonita”. Em parceria com a Biblioteca Central da Universidade Federal da Bahia, recentemente foi desenvolvida uma pesquisa para se aprofundar nas origens deste bonito nome e para a surpresa de muitos, esta pesquisa concluiu que “itaca” significa “rio ruidoso e “ré” significa diferente, chegando a conclusão de que na verdade, Itacaré significa “Rio de ruído diferente”. Mas voltando a história de Itacaré, em 1720 a capela de São Miguel foi erguida pelo jesuíta Luis da Grã e assim batizando a população de São Miguel da Barra do Rio de Contas. Itacaré só foi elevada a categoria de município quando a Condessa do Resende – Dona Maria Athaíde e Castro, donatária da capitania de Ilhéus, por obra e graça tornou Itacaré um município. Junto com sua história, Itacaré traz diversos monumentos históricos, como a Casa dos Jesuítas e a Igreja Matriz. A igreja cujo padroeiro é São Miguel Arcanjo, já tem quase 300 anos e tem uma rica beleza interna. Itacaré também conserva alguns sobrados e casarões que foram transformados em pousadas e estabelecimentos comerciais que definitivamente valem uma visita. Contam os mais antigos que era constante o ataque de índios a moradores e jesuítas e que por este motivo que os padres construíram um túnel ligando a igreja e a casa dos jesuítas, levando-os até as matas. Até meados da década de 70, Itacaré tinha como principal fonte de renda o cultivo de cacau, diversas plantações eram administradas por ricos barões do cacau, porém com a chegada da vassoura de bruxa – praga que ataca as lavouras de cacau, a cidade sofreu um grande declínio e empobrecimento, obrigando o guerreiro povo itacareense a buscar outras alternativas de subsistência, assim explorando o que é um grande sucesso até os dias de hoje e continua crescendo mais e mais, o turismo sustentável.

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