Dia 28 se comemora o Dia Nacional da Caatinga

Na região semiárida existe uma variedade muito grande de plantas nativas e frutos que são conhecidas principalmente por conta das diversas utilidades.

Parte delas possuem efeitos medicinais, outras são forrageiras importantes para alimentação animal, já outras possuem um potencial muito grande utilizado tanto na alimentação, como na geração de trabalho e renda para as famílias, como é o caso das fruteiras nativas, dentre elas se destaca: Umbuzeiro, Jenipapo, Maracujá da Caatinga, Caju, e também as fruteiras exóticas que são cultivadas na região: Manga, Goiaba, Acerola, Banana, etc.

As fruteiras nativas e exclusivas da região semiárida, tem a grande capacidade de se adaptar às condições de clima, solo, as chuvas irregulares e produz mesmo em anos de pouca chuva e estiagem prolongada.

Dentre essas plantas, se destaca o umbuzeiro, porque desenvolveu uma forma inteligente de viver e lidar com a adversidade do clima da região. 

Durante a chuva armazena água e alimento em suas “batatas” para se manter no período de estiagem. Quando se aproxima a época das chuvas, cobre-se rapidamente de flores, depois de folhas e logo em seguida vem os frutos em abundância. 

Como estratégia de sobrevivência, perde suas folhas para diminuir a perda de água durante a estiagem.

A maioria dos alimentos que chega à mesa das famílias no Brasil é produzida 

pela agricultura familiar. No semiárido, nos últimos anos o aproveitamento das frutas nativas da caatinga, destacando o umbu, o maracujá do mato, o caju e o jenipapo, vem crescendo a partir das tendências de mercado, servindo como alimento complementar para as famílias.

Nesse contexto, desenvolver o cultivo de fruteiras apropriadas, respeitando a natureza e que garanta produção para se alimentar e para vender, produzindo de forma diversificada, garantindo segurança alimentar e nutricional para as famílias agrícolas, como direito humano a alimentos saudáveis e de boa qualidade, culturalmente apropriados e em quantidade suficiente, tendo como base a agroecologia, vem nos últimos anos contribuindo para o empoderamento e sustentabilidade das famílias e de suas unidades de produção.

A agroecologia ensina princípios para a produção de alimentos saudáveis, produzidos de forma ecológica, preservando o meio ambiente, mas também de forma socialmente justa e solidária.

Dessa forma, para a agroecologia fazer a diferença nas propriedades, todo percurso é compreendido partindo de três perguntas básicas: O que produzir? 

Quanto produzir? Como distribuir? – dessa forma podemos comparar o sistema de cultivo convencional com os princípios da agroecologia.

Conheça a cartilha Gerando Sustentabilidade em Áreas Recaatingadas no Semiárido

FRUTAS DA CAATINGA

Fruto da Palma
Umbu
Bananinha do mato
Licuri
Maracujá do Mato
Murici


Comentários

Postagens mais visitadas