O texto e o prazer

Roland Barthes, em O prazer do texto (1971), ele afirmou:

[..Às vezes, o prazer do Texto cumpre-se de forma mais profunda (e é nesse momento que se pode dizer realmente que há Texto): quando o texto “literário” (o livro) transmigra para nossa vida, quando uma outra escrita (a escrita do Outro) consegue escrever fragmentos de nossa própria cotidianeidade, enfim, quando se produz uma co-existência...]

O Prazer do Texto (Roland Barthes) é uma das referências básicas dos cursos de teoria e crítica literária em diversas universidades, pois neste livro, que apesar de curto é extremamente denso, o autor define uma série de categorias que mais tarde serão consideradas fundamentais para a crítica literária, especialmente a escola Estruturalista francesa (ver mais aqui).

Uma breve biografia

Barthes é um autor francês famoso pelo largo leque de temas sobre o qual estudou e escreveu, entre eles a sociologia, a crítica literária, a linguística, a filosofia e a semiótica. Formou-se em Letras Clássicas na Universidade de Paris e, influenciado por Ferdinand Saussure, acabou por se tornar um dos maiores nomes do estruturalismo.

Alguns conceitos fundamentais

Em O Prazer do Texto, Barthes apresenta a ideia de precariedade e incerteza dos sentidos de um texto literário, o que ele quer dizer ecoa em um dos seus mais famosos livros A Morte do Autor. Basicamente, a ideia é de que não há um sentido correto, uma melhor ou mais apropriada interpretação e, principalmente, que a voz do autor não é determinante no que “quer dizer” o texto, afinal o que diferencia a interpretação do autor e do leitor? A máxima de Barthes é: “morre o autor para que nasça o leitor”.


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