Sucesso da Embrapa na Bahia o “Abacaxi Imperial”, tem excelente sabor e é resistente à principal doença que afeta o abacaxizeiro.
A produção de frutas em 2015 na Bahia, teve crescimento de 23,3% e respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões, muito deste desempenho é fruto de pesquisas da Embrapa e Codevasf.
Cerca de 30% da produção de abacaxi é perdida por causa da doença, também conhecida como resinose ou gomose.
O secretário Josias Gomes (Serin) recebeu em audiência Alberto Duarte Vilarinhos – chefe geral – e o pesquisador da área de transferência de tecnologia, Joselito da Silva Motta, ambos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo federal.
Eles trabalham na unidade Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada no município de Cruz das Almas, e vieram informar sobre o sucesso da pesquisa que criou o “Abacaxi Imperial”, estudo possível graças a destinação de emenda parlamentar do deputado federal Josias Gomes, no valor de R$ 200 mil. Nova técnica Resultado de pesquisas da unidade Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, a BRS imperial foi lançada em 2003, mas não se popularizou entre os produtores devido a dificuldade de produzir mudas na quantidade necessária.
Para cada hectare de abacaxi são necessárias 40 mil delas. Mas a técnica de seccionamento do caule, desenvolvida recentemente pela unidade de Cruz das Almas, pode otimizar esse processo produzindo uma quantidade maior de mudas.
"O talho do abacaxi tem material genético. Vinte centímetros produz dez mudas", diz o produtor Osvaldo Araujo.
Ele e o sócio Ivanilson Montenegro criaram, há três anos, o primeiro projeto do país de fruticultura orgânica.
Fica em Lençóis, a 410 km da capital, e foi implantando através de um convênio com a Embrapa. Araújo, que também planta o abacaxi pérola, tipo mais consumido nacionalmente, começou com um hectare de cada tipo e planeja estender a área para dez hectares usando a técnica de seccionamento.
O empresário acredita que o abacaxi imperial tem mercado garantido, mas que ainda não é atendido pelos produtores.
"É um produto diferenciado. Mandei um lote agora para São Paulo. Não tem para quem quer", afirma Araújo.
Prejuízo Cerca de 30% da produção de abacaxi é perdida por causa da doença, também conhecida como resinose ou gomose. Causada pelo fungo fusarium guttiforme, torna o fruto impróprio para o consumo e, se não controlada, pode ocasionar perda total da plantação.
A fusariose tem nas mudas contaminadas uma das principais vias de contágio.
O custo com pulverizações para controle do fungo custa, em média, R$ 1.620 por hectare, o equivalente a 10,8% do custo de produção. Geralmente, são realizadas seis por ciclo. "Coração de Maria (município na região de Feira de Santana) era o maior produtor de abacaxi da Bahia. O fungo acabou com a produção", lembra Joselito Motta.
Cerca de 30% da produção de abacaxi é perdida por causa da doença, também conhecida como resinose ou gomose.
O secretário Josias Gomes (Serin) recebeu em audiência Alberto Duarte Vilarinhos – chefe geral – e o pesquisador da área de transferência de tecnologia, Joselito da Silva Motta, ambos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo federal.
Eles trabalham na unidade Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada no município de Cruz das Almas, e vieram informar sobre o sucesso da pesquisa que criou o “Abacaxi Imperial”, estudo possível graças a destinação de emenda parlamentar do deputado federal Josias Gomes, no valor de R$ 200 mil. Nova técnica Resultado de pesquisas da unidade Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, a BRS imperial foi lançada em 2003, mas não se popularizou entre os produtores devido a dificuldade de produzir mudas na quantidade necessária.
Para cada hectare de abacaxi são necessárias 40 mil delas. Mas a técnica de seccionamento do caule, desenvolvida recentemente pela unidade de Cruz das Almas, pode otimizar esse processo produzindo uma quantidade maior de mudas.
"O talho do abacaxi tem material genético. Vinte centímetros produz dez mudas", diz o produtor Osvaldo Araujo.
Ele e o sócio Ivanilson Montenegro criaram, há três anos, o primeiro projeto do país de fruticultura orgânica.
Fica em Lençóis, a 410 km da capital, e foi implantando através de um convênio com a Embrapa. Araújo, que também planta o abacaxi pérola, tipo mais consumido nacionalmente, começou com um hectare de cada tipo e planeja estender a área para dez hectares usando a técnica de seccionamento.
O empresário acredita que o abacaxi imperial tem mercado garantido, mas que ainda não é atendido pelos produtores.
"É um produto diferenciado. Mandei um lote agora para São Paulo. Não tem para quem quer", afirma Araújo.
Prejuízo Cerca de 30% da produção de abacaxi é perdida por causa da doença, também conhecida como resinose ou gomose. Causada pelo fungo fusarium guttiforme, torna o fruto impróprio para o consumo e, se não controlada, pode ocasionar perda total da plantação.
A fusariose tem nas mudas contaminadas uma das principais vias de contágio.
O custo com pulverizações para controle do fungo custa, em média, R$ 1.620 por hectare, o equivalente a 10,8% do custo de produção. Geralmente, são realizadas seis por ciclo. "Coração de Maria (município na região de Feira de Santana) era o maior produtor de abacaxi da Bahia. O fungo acabou com a produção", lembra Joselito Motta.
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