Gastronomia não é para principiantes.

Segundo o historiador Gil Gilardino: a história da globalização na gastronomia já há séculos que acontece, mas na atualidade esta realidade tornou-se mais complexa. 
O mesmo acontece com a agricultura, depois de se terem passa muitos séculos em que se procedeu a uma lenta domesticação pelos homens. 























Nesta época das ciências apuradas nas transformações genéticas, unindo aos paradoxais conservantes da gastronomia, na agricultura e no mundo animal estas atividades tornam-se ainda mais perigosas para a saúde. Historicamente, a evolução na gastronomia sempre dependeu dos alimentos que a natureza nos proporciona. 

Antes e depois da domesticação das culturas agrícolas e pecuárias, também da caça e pesca, sempre houve progressos. 
Observei como a gastronomia cria as suas modas e como a gente a utiliza para fins comerciais, alterando sem respeito os parâmetros sensoriais gustativos e aromáticos. 
A cultura e a história fixam as bases gastronômicas e devia pedir-se aos contemporâneos eleitos para salvaguardar e com mais atenção estes ancestrais hábitos. 
Características “organolépticas” concedem aos humanos particularidades e privilégios nos aromas e nos sabores. Ajudados pelos fenômenos climáticos, juntando-se a cultura tradicional e a criatividade própria dos locais, das regiões, estes parâmetros qualitativos concedem originalidades à gastronomia regional tradicionalista. 

Aqui, tentarei proporcionar curtos exemplos de cultura, que souberam tirar proveito da sua gastronomia, como bons exemplos a serem estudados.
Certas especialidades pela genialidade das suas composições ganharam uma fama internacional e pouco e pouco, sem perder qualidades originais que criaram o prestígio inicial e a fama, como também da própria nação que representam, movimentando a economia e o turismo local.

É, indispensável salvaguardar, a originalidade dos sabores, a tradição do manufaturado culinário. 
Porque a Espanha sabe cultivar a gastronomia e receber bem? 
"O gasto turístico asiático em produtos gourmet pode alcançar no futuro os 450 euros", estima MadridFoodies, a empresa levou à organização de atividades gastronômicas em Madrid, que aposta em turistas estrangeiros em 2014. 





















Focando principalmente no mercado asiático, particularmente na China e de Hong Kong. MadridFoodies estima que atualmente 90% dos gastos de turistas da Ásia concentra em moda e acessórios, um aspecto que deseja alterar. 
Segundo dados da ONU, (13 milhões de visitantes anuais, que declararam ir ao pais principalmente pela comida) destaca a enorme "potencial gastronômico" da Espanha. “A comida é uma forma de conexão entre diversas culturas. Conservadoras, embora nada estáticas, as tradições alimentares e gastronômicas são extremamente sensíveis às mudanças, à imitação e às influências externas." 

O CASO BOLONHA 
Que a Itália seja uma grande meta gastronômica para os amantes da cozinha genuína, poucos discordam. Mas dentro desse paraíso de sabores autênticos e que dá muita atenção as matérias primas de qualidade e a tradição, existe outro paraíso: a região da Emilia Romagna.
























Berço de produtos italianos famosos no mundo todo como o queijo parmigiano e o presunto de Parma, é também o berço de pratos de tradição como o molho a bolonhesa e a lasanha. 
Mas se esses são só alguns dos produtos mais famosos, a região conta ainda com cerca de 41 produtos IGP (Indicação Geográfica Protegida) e DOP (Denominação de Origem Protegida). 
Segundo o Country Brand Index 2012-20137, que analisou 118 países, a Itália é o primeiro destino em atrações ligadas à cultura e à gastronomia, terceiro em compras e, no geral, é "o primeiro destino onde os turistas gostariam de ir". 

A Itália, atualmente, é o país que detém o maior número de sítios, num total de 50 incluídos na lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO. Entre eles estão os centros históricos de cidades importantes, que constituem o principal meio socioeconômico de subsistência nacional. 
Gastronomia e história convivem lado a lado na capital da Emilia Romagna. 
No que diz respeito à gastronomia, a cidade é famosa por seus pratos de massa, que vão desde a clássica lasagne alla bolognese a especialidades como os tortellini ou o tagliatelle al ragu. 
No entanto, não procure por lá o prato que mais vemos nos restaurantes italianos fora da Itália: o spaghetti alla bolognese foi inventado no exterior e não tem nada a ver com a cidade que leva seu nome. 
De qualquer modo, é bom evitar os locais com cara muito turística e comer em uma pequena trattoria, ou seja, onde comem os italianos de fato. Gastronomia, um grande diferencial turístico- Um dos grandes motes da gastronomia, é encantar o visitante com o que cada região produtora tem a apresentar de diferencial, segundo Giuliano Tassinari, um dos mais reconhecidos chefes de cozinha de Bologna, região da Emília-Romagna; "Produtos com qualidade diferenciada são o segredo da alta gastronomia" http://sossegodaflora.blogspot.com.br/2016/06/gastronomia-um-grande-diferencial.html

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