Em Paris, comerciantes ofertam comida e serviços de graça para moradores de rua.

Projeto criado na capital francesa quer ganhar outras cidades do mundo.                                                     





















O uso de símbolos facilita a comunicação, já que boa parte das pessoas que estão na rua falam outros idiomas
Um adesivo azul se espalhou pelos comércios de Paris. 
É o sinal de que o local presta algum tipo de serviço gratuito para as pessoas em situação de rua. 
Refeições, duchas e acesso a kit de primeiros socorros são algumas das opções. 
Desde novembro, 323 estabelecimentos já aderiram ao “Le Carillon”, projeto do parisiense Louis-Xavier Leca. 

A ideia é quebrar barreiras. 
Leia também: Comida de graça: como 5 grandes empresas de tecnologia alimentam funcionáriosEmpresas como o Facebook e o LinkedIn oferecem lanches – e até almoço para manter os empregados satisfeitos     

Os estabelecimentos se cadastram na plataforma do “Le Carillon” e assinam um termo de compromisso em que prometem não usar o projeto como autopromoção. 
A ideia é “fazer o bem” e criar um ambiente de ajuda comunitária. 
Indivíduos também podem ajudar, indicando comércios para serem parceiros ou por meio de doações financeiras para a startup. 





 Os comerciantes têm a opção de rejeitar a ajuda, caso o indivíduo “se comporte mal”. Quem estiver sob influência de álcool e drogas, por exemplo, pode ser convidado a retornar depois, em melhor estado, explica Leca, na entrevista. Saiba mais Acesse o site do projeto “Le Carillon” e saiba quais estabelecimentos já participam dele Mas, de forma geral, a relação entre os lados têm sido amigáveis. 
Pesa a favor a relativa receptividade do povo francês às pessoas que vivem nas ruas.  
O projeto “Le Carillon” não tem relação com o bar de nome semelhante que um dos alvos dos atentados do grupo Estado Islâmico à capital francesa, em novembro do ano passado.

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