Antigas fontes da capital baiana são entregues ao descaso

Por Alexandre Lyrio
Durante quatro séculos, fontes abasteceram a capital da colônia Quando Catarina Paraguaçu se banhava na Fonte de Nossa Senhora da Graça, ainda nos idos de 1500, certamente não topava com recipientes de xampu, latinhas de refrigerante e pedaços de garrafas pet. 
A Fonte do Tororó, atolada em lama e cercada por uma invasão, é o retrato da falta de políticas de preservação do patrimônio histórico.

A Fonte do Tororó, que ficava num beco, no fim da rua Monsenhor Rubens Mesquita, foi construída em data incerta no século XIX, foi transladada na época da Copa do Mundo para o Dique do Tororó.
Sobre a possibilidade de estarem danificando este patrimônio, os moradores se defendem.
“Não destruímos a fonte, Quando chegamos aqui ela estava cheia de lixo."
Além das histórias sobre os mergulhos da índia tupinambá, o mais antigo nascedouro d’água construído na capital baiana guarda hoje quilos de lixo, limo e toneladas de descaso.


Fonte
Correio da Bahia

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