“Eu não pinto a natureza, eu sou a natureza.” Jackson Pollock















Livro mostra a faceta de cozinheiro de Jackson Pollock Ícone do expressionismo abstrato, pintor americano ganhou prêmio com receita de torta 
A fama do pintor americano Jackson Pollock é vasta. 
Gênio do expressionismo abstrato, às voltas com excessos quando o assunto era bebida e sexo. 
O que pouca gente sabe, na verdade, é que Pollock era um apaixonado por comida. 
O livro “Dinner With Jackson Pollock: Recipes, Art & Nature” ( “Jantar com Jackson Pollock: receitas, arte e natureza”, em tradução livre), publicado pela Assouline, coloca luz sobre outra faceta do americano, que morreu em 1956, aos 44 anos, depois de até ganhar um prêmio por sua receita de torta de maçã. 













A obra é de Robyn Lea, uma fotógrafa que conviveu com Pollock e sua mulher, a também pintora Lee Krassner, durante alguns anos para documentar o processo criativo do casal. “Eu acabei fotografando várias panelas na despensa e isso me fez pensar: ‘eles cozinham?’ ”, disse Lea para o jornal inglês “The Guardian”. 
Pouco tempo depois, a fotógrafa encontrou receitas escritas a mão num livro de culinária. 
“Foi espantoso ver receitas de pães com a letra perfeitamente trabalhada de Pollock”, disse ela, que recebeu autorização da família para escrever o livro. 


















Entre as notas, o passo a passo para fazer pão de centeio (ele era um padeiro de mão cheia), o clássico americano de macarrão com queijo e torta de maçã, que inclusive ganhou prêmio numa feira de Springs, em Nova York, onde ele morava.
“Sabemos que ele ganhou em mais de um ano. 
Os moradores sabiam que a dele era a melhor”. 
A autora conta também sobre a dieta repleta de melaço, leite de soja e beterrabas que o artista começou a seguir na tentativa de melhorar o alcoolismo 
 “Ele tinha uma farmacêutico que o indicou um plano alimentar que era essencialmente uma dieta vegetariana bem saudável, mas que não ia resolver o problema”.

Comentários

Postagens mais visitadas