Quem são as 3 mulheres que sobraram da etnia Akuntsú, após desmatamento da Amazônia


As três últimas sobreviventes da etnia indígena Akuntsu vivem nas matas de Rondônia.

Três mulheres, no coração da Amazônia, são as últimas representantes da etnia Akuntsú, que ocupa a terra indígena Rio Omerê, no sudeste de Rondônia. 

A pressão ao longo de décadas de colonizadores e desmatadores reduziu uma das pouco mais de 300 etnias indígenas do Brasil a apenas três mulheres. 

A área constitui uma pequena reserva de mata outrora pertencente a uma fazenda particular interditada pela Funai no final dos anos 1980. Caracteriza-se por floresta equatorial de terra firme, razoável incidência de pequenos morros, poucas nascentes e, assim como as demais reservas de mata de Rondônia, encontra-se seriamente ameaçada por frentes agropastoris.

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Apesar das leis feitas para proteger os povos indígenas, o Estado demorou demais para os Akuntsú, que, quase extintos, não têm o que celebrar no Dia dos Povos Indígenas, comemorado na sexta-feira (19).

“Esse coletivo está habitando uma região no arco do desmatamento no sul de Rondônia. É uma região que sofreu muito com os projetos de colonização e de desenvolvimento ao longo das décadas de 1970 e 1980″, explica Luciana Keller, doutoranda em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB) e assessora indigenista do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), que realizou pesquisa sobre a etnia.


As informações são do Metrópoles.

@elcocineroloko

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