Salvador da Bahia, Cidade do Hambúrguer?

É interessante perceber o que há por traz de certas questões no minimo INTRIGANTES: 
Da cidade do Acarajé, Salvador como num passe de magica, virou a Cidade do HAMBÚRGUER
Além de sucessivas matérias nos jornais locais, sobre o tema, guias dos melhores hamburguerias, à Hamburgueria que ostenta o prêmio de melhor do Brasil, tudo isso me cheira muito mal, e o que mais me impressiona, é que nada disso é questionado na sociedade civil ou setor da Gastronomia. 
Será que sou louco? Pois vamos aos fatos, pois eles dizem MUITO. 



Desmatamento do Cerrado supera o da Amazônia, indica dado oficial. Um estudo publicado pela ONG americana Mighty Earth afirma que as empresas Cargill e Bunge, fornecedoras de suprimentos para a rede de fast-food Burger King, estão ligadas ao desmatamento da região do Cerrado no Brasil e da Floresta Amazônica na Bolívia e os dez municípios mais desmatados ficam na região conhecida como Matopiba, áreas remanescentes de cerrado nos estados Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. São Desidério, Jaborandi e Formosa do Rio Preto, municípios baianos produtores de soja, lideram a lista dos que mais desmataram.



Leia mais:http://www.observatoriodoclima.eco.br/desmate-no-cerrado-supera-o-da-amazonia/


Sem alarde, governo divulgou na internet, no mês de junho, os primeiros números do monitoramento anual por satélite do bioma, que mostram área de 9.483 km2 devastada em 2015; Bahia, Estado que flexibilizou o licenciamento ambiental, lidera em número de municípios.

O cerrado perdeu 9.483 quilômetros quadrados de vegetação em 2015, um número que equivale a mais de seis cidades de São Paulo e supera em 52% a devastação na Amazônia no mesmo ano. A informação vem dos primeiros dados de monitoramento anual do bioma, divulgados pelo governo federal. A série de dados de satélite, feita pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi postada discretamente numa página do Ministério do Meio Ambiente na internet, sem divulgação para a imprensa ou entrevista coletiva. 
Ela vem acompanhada de uma análise do desmatamento entre 2013 e 2015, mostrando a pressão sobre o bioma em cada município, as unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos de reforma agrária mais desmatados. 

O monitoramento anual do cerrado, nos mesmos moldes do que é feito na Amazônia desde os anos 1980, é uma promessa antiga. Ele vem sendo aventado desde 2008. 
Em 2010, e chegou a ser anunciado para o ano seguinte. Dificuldades técnicas de observar com satélite um bioma formado por savanas e campos naturais, restrições orçamentárias e o baixo interesse histórico do poder público em olhar mais de perto o comportamento ambiental do agronegócio exportador fizeram com que a promessa fosse postergada. Só em 2016 o governo lançou um programa de monitoramento ambiental de todos os biomas. 
“A série de dados do cerrado é uma informação crucial para a sociedade, mas também para o mercado”, disse Jair Schmitt, diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente. 
“Ela vai permitir desenhar e aplicar ao cerrado políticas como as que causaram a redução do desmatamento na Amazônia.” http://www.observatoriodoclima.eco.br/desmate-no-cerrado-s…/ 

BURGER KING, REI DO DESMATAMENTO: NOVO ESTUDO. 
O Burger King é um dos principais responsáveis pelo desmatamento no Brasil. Um novo estudo faz uma relação entre a multinacional do fast food e o que está acontecendo com as árvores do Cerrado. Neste momento, o desmatamento estaria afetando mais o Cerrado brasileiro do que a Floresta Amazônica. 


O desmatamento ali ocorre para dar espaço aos campos de soja, cultivada para produzir ração para animais da pecuária. 

O Cerrado, berço das águas está em risco. 
Ele é o nosso segundo maior bioma e vem sendo constantemente ameaçado pelos interesses agropecuários. 
O Cerrado é muito importante dada a sua magnífica e ampla biodiversidade, é o lar da onça-pintada, de serpentes endêmicas bem como de frutas que só nascem ali: 
O ESTUDO 
Um estudo recentemente conduzido pela organização ambientalista Mighty Earth revelou que algumas empresas que estão entre os fornecedores do Burger King, incluindo a ADM, a Cargill e a Bunge, são as responsáveis pela destruição de florestas no Brasil e na América Latina. 
Leia mais:https://www.greenme.com.br/…/…/5056-burger-king-desmatamento 

Em carta, multinacionais se comprometem com preservação do Cerrado Documento assinado por 23 empresas fala em empenho para deter a perda de vegetação nativa associada à produção de produtos agrícolas.
Uma carta assinada por 23 empresas líderes no mercado global, cujo o objetivo é reconhecer a importância da preservação do Cerrado, foi lançada na última quarta-feira (25/10) por multinacionais como Carrefour, McDonald's, Nestlé, Unilever e Walmart. 
O documento apoia o Manifesto do Cerrado, um documento divulgado em setembro por organizações ambientalistas que pede para as empresas que compram soja e carne da região defendam o bioma, um dos mais ameaçados do Brasil. 
Por meio da carta as empresas querem se mostrar empenhadas em deter a perda de vegetação nativa associada à produção de produtos agrícolas e se comprometem em trabalhar com indústria, produtores, governos e a sociedade civil para proteger paisagens naturais de importância mundial dentro de um cenário de boa governança e políticas de planejamento de terras. Entre 2013 e 2015 o Brasil destruiu 18.962 km² de Cerrado. Isso significa que a cada dois meses, neste período, perdeu-se no bioma o equivalente à área da cidade de São Paulo. 
Este é um ritmo cinco vezes mais rápido que o medido na Amazônia, o que torna o Cerrado um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Para Tiago Reis, pesquisador de políticas ambientais do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), uma organização científica e não governamental, o apoio das empresas é um passo importante, já que a principal causa de desmatamento no Cerrado é a expansão do agronegócio sobre a vegetação nativa. 
Biomas interligados Retirar essa cobertura vegetal coloca em risco o equilíbrio do sistema e afeta diretamente todos os biomas interligados, como a Amazônia e a Caatinga. "Além disso, esse desmatamento ameaça o equilíbrio ambiental que garante a produção agrícola no Brasil, uma vez que a perda de vegetação nativa do Cerrado compromete a formação de chuvas por evapotranspiração", explica Reis. 
O Cerrado estoca o equivalente a 13,7 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeito estufa, o que representa quase 11 vezes o volume total do que o Brasil poderá emitir em 2030. Se esta conversão acelerada do Cerrado para a agricultura continuar, o cumprimento dos compromissos internacionais do Brasil nas Convenções do Clima e de Biodiversidade será afetado. Clima e água Segundo Edegar Rosa, coordenador do programa Agricultura e Alimentos do WWF-Brasil, o Cerrado é extremamente importante sob o ponto de vista de regulação climática e hídrica, além de ser a savana com maior biodiversidade do planeta. "Partindo de referências de sucesso na Amazônia, um maior compromisso da iniciativa privada será chave para a proteção do bioma", explica. Para Cristiane Mazzetti, da campanha de florestas do Greenpeace, as empresas deram um importante passo ao apoiar o pleito da sociedade civil expresso no Manifesto do Cerrado. "Trata-se de uma clara sinalização que essas empresas dão aos seus fornecedores de que o mercado não aceitará mais produtos com origem no desmatamento, seja na Amazônia ou no Cerrado. Esperamos que o próximo passo seja o anúncio de políticas concretas de compra alinhadas com o critério do desmatamento zero no Cerrado", projeta. 
http://www.correio24horas.com.br/…/em-carta-multinacionais…/

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